
O Ciclo vicioso da mediocridade
Todos os militantes dos partidos têm uma postura das claques dos clubes de futebol, para quem, só o adversário comete faltas merecedoras da penalidade máxima.
O militante é guiado pela emoção, nunca pela razão. Quando se trata de eleger um líder, a tendência natural é a de escolher aquele que berra mais e não a de escolher aquele que tem melhor propostas para o país.
Para o cidadão comum, que seja honesto na sua análise, a histeria protestativa é vista de forma negativa, e naturalmente acaba por se alhear, engrossando a abstenção. Os líderes partidários minimamente inteligentes poderiam adoptar uma postura diferente, mas sabem que se o fizerem são trucidados internamente. Por isso fazem todo o possível por berrar o mais que podem e elevam à categoria de causa nacional toda e qualquer oportunidade que se lhe depare. É assim um professor que insulta o primeiro-ministro passa a vítima de um grave atentado à liberdade de expressão,
É porque quem elege os líderes partidários são os militantes e não os cidadãos comuns, que estamos condenados à mediocridade.
Nota: Se conhecerem algum chefe da claque que seja uma pessoa razoável, então eu estou errado.
Sem comentários:
Enviar um comentário