Respeito e compreendo a opinião de quem não vota, porque entende que todos os partidos foram assaltados por oportunistas. Mas não concordo com ela.
Em primeiro lugar, porque quando votamos estamos a escolher políticas e pessoas para as concretizar e não apenas as pessoas.
E a distinção é importante, porque, mesmo quando não percepcionamos diferenças no comportamento das pessoas dos diversos partidos, não podemos ficar indiferente às políticas que propôem.
Trocando por miúdos: Se o Engº Sócrates se tornasse secretário geral do PCP, eu não votava nele.
Em segundo lugar, porque é utópico pensar que é possível existirem partidos políticos sem oportunistas. Desde que cheira a poder, aí eles estão. Sei de uma história de alguém que se aproveitou do regime Salazarista, e, depois de Abril e um curto periodo de nojo, foi para Angola, inscreveu-se no MPLA e continuou a aproveitar-se como poude.
Tenho muitas dúvidas sobre o funcionamento das democracias, mas não preciso repetir aquilo que todos estamos fartos de ouvir.
quinta-feira, setembro 24, 2009
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2 comentários:
Já entendemos que o meu amigo vota PS, votou PS e votará PS, qualquer que seja o PM proposto e independente da política proposta e do grau de cumprimento do programa proposto. Se o líder do PS fosse Louçã como seria? Ou Alegre? Essa é que seria uma situação interessante...
1- Claro que voto este PS com este lider. Não voto PS por qualquer amor clubista.
2 - Se o lider fosse Alegre ou Louçã, provavelmente a linha política do Partido estaria afastada da social democracia e duvido muito que fosse essa a minha escolha.
Abraço grande e democrático para o comentador anterior
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