Leio hoje num comentário de Graça Franco no Público:
A LUSA mandou a 7 de Outubro um telex para as redacções com as declarações de Cavaco Silva lamentando o afastamento de Marcelo. Passados poucos minutos um novo telex chegava a corrigir o anterior. A magna alteração introduzida era a seguinte: onde se escrevia «afastamento» passava a escrever-se coisa mais neutra: «saída». Mas Cavaco não falava de «saída» mas de «afastamento», palavra que passava a só constar entre aspas no segundo parágrafo.
Não sei de quem foi a ideia da magna correcção. Talvez do próprio jornalista, "não fosse o chefe..." ou do chefe "não fosse o director..." ou do director, "não fosse o ministro..."
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