A reunião durou apenas um quarto de hora. Mas 5 minutos eram suficientes!
Quando um grupo tem um objectivo comum, o consenso é possível e há que dar tempo para que este seja alcançado através de negociação.
Mas neste diferendo, não pode haver consenso porque cada lado tem objectivos próprios.
A Ministra quer levar a avaliação para a frente. Está disposta a recuar em questões secundárias para alcançar o essencial: salvar a face, podendo evidenciar que a avaliação está a ser feita.
Mário Nogueira tem, ao que dizem, o objectivo pessoal de vir a ser secretário geral da CGTP ou de uma posição proeminente no PCP. Para este objectivo ser alcançado tem que se mostrar um organizador de lutas na rua, e para pôr os professores na rua outra vez, não pode entretando haver qualquer acordo. Claro que tem como certo e seguro o apoio dos professores que no fundo dispensariam qualquer processo de avaliação e que desejam que tudo fique na mesma.
Consensos assim nunca serão possíveis.
(A Manuela Ferreira Leite também está de acordo comigo, mas nunca ria hostilizar publicamente os professores)
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